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Como montar minha primeira carteira de investimentos?

Uma das primeiras coisas que o investidor iniciante aprende é que não se deve colocar todos os ovos na mesma cesta. Pelo contrário, o ideal é montar uma carteira de investimentos: um conjunto de aplicações que tem como principal desafio equilibrar risco e rentabilidade.

Eles costumam andar de mãos dadas, o que significa que quando a aplicação é segura e não oscila, dificilmente vai render acima da média. E ninguém quer perder dinheiro, muito menos investir por anos sem ter um bom retorno, né?!

Então a solução é ter mais de um investimento!

A composição de uma carteira é muito pessoal, podendo ter infinitas possibilidades e combinações. Mas ela sempre leva em consideração os seus objetivos e seu perfil de investidor.

A carteira ideal para cada perfil 

Existem três perfis de investidor: conservador, moderado e arrojado.

Eles diferem um do outro pela quantidade de risco que estão dispostos a ter na carteira. Quanto mais risco, maior é a porcentagem do patrimônio investido em renda variável.

Por exemplo:

  • O perfil conservador normalmente investe 80% em renda fixa e 20% em renda variável.
  • O perfil moderado investe 70% em renda fixa e 30% em renda variável.
  • E o perfil arrojado investe apenas 60% em renda fixa e 40% em renda variável.

Note que a renda fixa é o destino da maior parte do patrimônio nos três perfis, pois mesmo aumentando o nível de risco, é importante deixar a maior parte do seu dinheiro segura. 

Como distribuir os investimentos na sua carteira

Além da distribuição em renda fixa e renda variável, dentro dessas duas categorias você pode distribuir porcentagens do seu dinheiro em determinados tipos de aplicação.

O perfil moderado, por exemplo, pode deixar:

  • 60% em renda fixa que oscile pouco ou nada, como Poupança, Tesouro Selic, CDBs, alguns fundos de investimento e outros.
  • 10% em opções de renda fixa que oscilem, como os outros títulos do Tesouro, e fundos de investimento que tenham parte da sua composição em inflação.
  • No mínimo 15% em fundos imobiliários e ações do Brasil e de fora.
  • De 5 a 15% em moedas ou opções que correlacionam com a nossa bolsa, para proteger a carteira.

Para quem quer mais praticidade na hora de investir em renda variável, fundos de investimento de ações ou multimercados podem ser uma boa pedida.

A evolução da sua carteira

É comum ver a distribuição da carteira ir mudando ao longo do tempo. Até porque, o seu perfil de investidor pode mudar conforme você for ganhando experiência com os investimentos.

Grande parte das pessoas começa a investir de forma mais conservadora e aos poucos vai se tornando mais arrojada. Fora que os objetivos também mudam, e eles interferem bastante na distribuição da sua carteira.

Objetivos de curto prazo pedem investimentos mais seguros, que pouco oscilem. Investimentos de longo prazo nos dão o luxo de escolher opções mais arriscadas, pois tudo bem se a rentabilidade da carteira cair em algum momento, já que existe tempo para recuperar.

No geral, o que importa é diversificar sempre e ter uma estratégia de evolução. Isso vai fazer toda a diferença nos seus resultados!

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