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Entenda o que são os Fundos Imobiliários e como investir nesse tipo de renda variável

Queridinhos dos boomers, os imóveis foram vistos por anos como um dos investimentos mais inteligentes a serem feitos. Os anos se passaram e esse investimento ganhou um nome diferente para muitos: FIIs, ou Fundos Imobiliários.

Se você ainda não conhece essa categoria de renda variável, continue a leitura para entender se esse tipo de fundo é uma boa adição à sua carteira. Boa leitura!

O que são e quais os principais tipos de Fundos Imobiliários?

Os Fundos Imobiliários, assim como outros tipos de fundos de investimento, reúnem uma série de pessoas interessadas no setor imobiliário que confiam em um gestor para coordenar seus investimentos através de um fundo.

Ou seja, eles são como um grande pote onde várias pessoas colocam dinheiro e o gestor decide em quais empreendimentos investir. Com menos de R$100, é possível ser “sócio” de shoppings, prédios corporativos, hospitais, fazendas e outros tipos de empreendimentos.

Já em relação ao lucro desses investimentos, não há muita surpresa: eles são divididos entre os integrantes do fundo nas proporções em que cada pessoa aplicou.

Quais são os tipos de Fundos Imobiliários?

Os FIIs são divididos em quatro tipos. 

  • Fundos de papel: eles investem em papéis e títulos como CRIs, que estão vinculados ao mercado imobiliário. Seu lucro está relacionado ao rendimento desses investimentos.
  • Fundos de tijolo: investem em imóveis físicos, como galpões de estoques, lajes corporativas, hotéis, hospitais e escolas. Seus ganhos vêm de aluguéis ou vendas de ativos.
  • Fundos de fundo: como o próprio nome indica, são compostos por cotas de outros fundos imobiliários. Os lucros desse tipo de FII são provenientes dos lucros dos investimentos.
  • Fundos híbridos: aplicações em diferentes categorias, ampliando os ganhos.

Investir em um fundo imobiliário é o mesmo que comprar um imóvel?

Essa é uma pergunta comum dos investidores iniciantes, mas a resposta para ela é não. 

De acordo com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), responsável por regulamentar a operação de fundos como esses, “ao investir em um FII, o investidor se torna cotista, ou seja, titular (“dono”) do FII na proporção de seu investimento. O cotista, no entanto, não pode exercer qualquer direito real sobre os imóveis e empreendimentos […]. Por outro lado, também não responde pessoalmente por qualquer obrigação legal ou contratual”.

Ou seja, um FII é parecido com uma ação. Mas ao invés de investir em uma empresa, você está investindo em uma edificação.

Leia também: O que acontece se não pagar o financiamento imobiliário?

Qual o rendimento de um fundo imobiliário?

Por ser um investimento de renda variável, o rendimento de um FII é influenciado por uma série de variáveis, desde o tipo de fundo escolhido até decisões governamentais.

O que é possível afirmar sobre seus rendimentos é que eles surgem de duas formas: pela valorização das cotas compradas e pelos dividendos pagos pelo fundo aos seus investidores.

Valorização das cotas

Esse tipo de rendimento é o que imaginamos quando pensamos na Bolsa de Valores: compra e venda de ações. Registrar um lucro com a valorização das cotas significa comprar os Fundos Imobiliários por preços mais baixos e esperar seu crescimento para vendê-los.

Essa estratégia pede mais atenção por precisar de acompanhamento constante para entender o melhor momento de venda. Além disso, existe a tributação de 20% em cima dos lucros de valorização das cotas.

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Dividendos pagos aos investidores

Pelo menos uma vez por semestre, os FIIs são obrigados a distribuir pelo menos 95% do seu lucro aos cotistas. Entretanto, grande parte dos fundos opta pelo pagamento mensal de dividendos, tornando esse investimento uma boa fonte de renda passiva.

A boa notícia é que, por enquanto, esse tipo de lucro pode ser isento de impostos. Para garantir esse benefício, o Fundo Imobiliário deve ter pelo menos 50 investidores e ter cotas negociadas na Bolsa de Valores.

Se você quer ter a isenção, também vale saber que uma pessoa não pode ter mais de 10% das cotas do fundo.

Vale a pena investir em Fundos Imobiliários?

Se você já possui investimentos na renda fixa e está buscando diversificar o seu portfólio com renda variável, os FIIs são ótimas opções. Afinal, com eles você receberá dividendos regularmente e poderá até crescer mais rápido o seu patrimônio se reinvesti-los.

Entretanto, vale ressaltar que seus rendimentos são imprevisíveis, já que podem oscilar como qualquer outro investimento da Bolsa de Valores.

Como investir em Fundos Imobiliários?

Para investir em Fundos Imobiliários, o primeiro passo que deve ser tomado é entender qual a melhor opção para os seus objetivos. Para te ajudar com essa decisão existem sites como Funds Explorer, Status Invest e Clube FII.

Já a negociação de cotas dos FIIs é realizada via home broker, que pode ser acessado dentro da corretora em que você possui sua carteira de investimentos

Após abrir o home broker, é só buscar o fundo escolhido digitando seu código para descobrir o preço de uma cota. Após escolher o número de cotas que deseja comprar, é só fazer a ordem de compra e aguardar a confirmação.

Agora você sabe tudo sobre Fundos Imobiliários!

Esperamos que esse artigo tenha te ensinado tudo que você queria saber sobre os Fundos Imobiliários. Apesar desse investimento poder agregar muitos ganhos à sua carteira de investimentos, sua volatilidade requer atenção.

É por isso que entender sobre seus objetivos, seu patrimônio e seus investimentos é essencial para cuidar do seu dinheiro com responsabilidade. Se você quer investir com mais segurança, que tal começar uma consultoria financeira personalizada?

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